No último fim de semana, a cantora Daniela Mercury gerou polêmica durante sua apresentação na inauguração da Casacor Salvador Bahia. No meio do show, a artista arremessou uma banqueta que estava no palco, um item de exposição da prestigiada mostra de arquitetura do local. O objeto, avaliado em R$ 2,1 mil, fazia parte da decoração assinada pela marca baiana de design Tidelli Outdoor Living.
A atitude de Mercury foi amplamente criticada nas redes sociais, levando a cantora a publicar uma carta aberta em suas redes para justificar o ocorrido e pedir desculpas – não apenas ao público, mas à própria banqueta, que ela comprou após o incidente.
O pedido de desculpas inusitado
Em sua carta, Daniela explicou que havia solicitado à sua equipe que retirasse o banco antes do início da performance, o que não foi atendido. A cantora atribuiu a resistência ao fato de ser mulher, insinuando que se fosse um artista homem, sua solicitação teria sido acatada. Ela ironizou a situação chamando o banco de “banca” e dirigiu-se ao objeto de forma bem-humorada.
“Eu me libertei ontem tirando você, banquinho (nada pessoal, repito!) do meu palco. Não foi sua culpa, banquinho. Mas você estava me impedindo de começar a minha performance como eu havia planejado”, escreveu Daniela, acrescentando que comprou a banqueta como um símbolo de empoderamento e liberdade.
A reação da marca Tidelli
A fundadora da Tidelli, Tatiana Mandelli, não ficou satisfeita com a atitude da cantora. Em declaração, ela expressou sua indignação, afirmando que Daniela jogou o item como se fosse lixo, desrespeitando o trabalho de uma empresa que emprega centenas de pessoas na região metropolitana de Salvador e vende seus produtos para marcas e clientes ao redor do mundo.
“Nem ela e nem ninguém pode jogar como se fosse lixo”, criticou Tatiana, enfatizando a falta de respeito da artista.
A polêmica continua
Apesar do pedido de desculpas de Daniela Mercury e da compra da banqueta como um gesto simbólico, a situação continua a repercutir nas redes sociais. Enquanto alguns fãs defendem a atitude da cantora como um ato de espontaneidade e protesto contra o machismo, outros consideram a ação desnecessária e desrespeitosa, especialmente em um evento de alto prestígio como a Casacor.